Neste último ano, o fôlego dos investidores tem diminuído, tornando as notícias sobre aportes financeiros em startups cada vez mais raras. O problema é que, em geral, essas empresas são bastante dependentes de capital, especialmente no início da atuação. O que fazer, então, se o investidor não aparecer?
Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, empresa que cria máquinas de marketing e vendas para startups que desejam potencializar seu crescimento e performance, a tecnologia usada por essas empresas costuma ter um alto preço, por isso a entrada de capital pode ser determinante para o sucesso do negócio. “Porém, se o empreendedor acredita em sua empresa e não conta com ajuda financeira, terá que buscar meios para seguir em frente. Existem muitas startups que começam com recursos limitados e conseguem ser bem sucedidas”, afirma.
Confira sugestões da especialista para manter financeiramente o negócio enquanto um investidor não aparece:
Recursos próprios:
Essa opção é conhecida como bootstrap e está relacionada a financiar a startup com recursos próprios. Ou seja, economias pessoais e salários dos fundadores.
Crowdfunding:
Usar plataformas de crowdfunding pode ser outra opção para captar recursos junto a pessoas que estejam interessadas no projeto.
Empréstimos bancários:
A alternativa mais tradicional, que é buscar empréstimos, também é válida. Mas lembre-se de comparar as taxas e condições.
Se não há um investidor ainda, participar de programas de aceleração pode ajudar a conseguir recursos e orientação adequada para o negócio.
Financiamento público:
Em alguns casos há programas do governo que dão subsídios às startups. Vale pesquisar as opções locais e nacionais.
Parcerias com empresas:
Que tal oferecer seu produto ou serviço para empresas que precisem deles em troca de capital ou uso de recursos?
De acordo com Marilucia, a construção de uma startup é um processo que requer capital, mas também um produto ou serviço que tenha demanda, além de uma equipe dedicada e um bom plano de negócios. “Ainda que no início não exista um investidor para ajudar financeiramente, quando você começa a provar o valor da empresa, se torna mais fácil que ele apareça”, conclui.
A Start Growth começou a investir em startups em 2014 e, de lá para cá, vem ajudando no desenvolvimento de negócios escaláveis e na formação de empreendedores.