Para quem está chegando agora no mundo do empreendedorismo, o termo "aceleradora de startups" pode não soar tão familiar. Mas antes de buscar uma definição para aceleradoras, é preciso ter claro o que são as startups.
Startup é um modelo de negócio com alto potencial de escala, estrutura reduzida e investimento inicial geralmente bastante limitado. E bom, não é difícil assimilar que esse é um cenário de alto risco para levar ao mercado um produto inovador. E é aí que entra o papel da aceleradora de startups.
Aceleradoras de startups são grupos, geralmente formados por investidores e mentores, que têm por objetivo alavancar de forma exponencial o crescimento desses negócios em seus estágios iniciais. Pra galera que joga videogame, sabe o "modo turbo" que te dá aquele gás necessário para chegar no fim da fase? Então, é por aí.
No caso das startups, o "fim da fase" pode ser substituído pelo "breakeven", ou seja, ou ponto de equilíbrio financeiro da empresa e de certa forma, também uma validação de rentabilidade deste negócio. O caminho é árduo e por isso é bem comum que startups busquem aceleradoras para ajudarem nessa jornada.
Já falamos que o objetivo das aceleradoras de startups é ajudar esses negócios inovadores a ganharem tração e escala de mercado. Mas como isso é feito?
Cada aceleradora vai ter seu pacote de ferramentas, mas as estratégias mais comuns são através de aportes financeiros, mentorias personalizadas, networking especializado e desenvolvimento da equipe, que é o caso da Start Growth. Algumas aceleradoras de startups inclusive auxiliam nesse processo de rampagem oferecendo espaço físico e consultores de áreas técnicas, como advogados e contadores.
Deu pra entender que é um investimento de alto risco mas com potencial de retorno muito alto, né? Em troca de todo esse suporte, as startups oferecem para a aceleradora uma porcentagem da empresa, também conhecido como equity, que pode variar por diversos fatores.
Durante essa negociação fica também definido o tempo que a aceleradora vai ficar com essa startup. No Brasil, esse tempo geralmente é em torno de 6-8 meses, mas isso não é uma regra.
A premissa desse modelo é simples: a aceleradora passa a deter um percentual da startup; durante o tempo predeterminado, a aceleradora investe de forma intensa no crescimento do negócio, buscando escala e valorização; a startup passa a ter um valor de mercado maior e, por consequência, a parte que a aceleradora detém também valoriza.
Aqui vale destacar um detalhe importante, as aceleradoras de startups não obrigatoriamente se tornam sócias do negócio, isso depende se faz sentido ou não para cada situação. Contudo, via de regra, as aceleradoras têm um prazo para continuar no negócio, ou seja, elas sabem que vai chegar o momento de exit, que é o momento em que a aceleradora vende sua porcentagem por um valor muito mais relevante do que o inicial.
Esse é um modelo de negócio que vem sendo aplicado e recebido com muito êxito no mercado atual, tanto porque os dois lados ganham com essa rápida valorização do negócio, como também multiplica o capital investido inicialmente pela aceleradora de startup, permitindo que esta faça novos aportes em outros negócios. O que a princípio é um investimento específico, passa a se tornar um ciclo positivo de investimentos no ecossistema de inovação.
A relação entre a aceleradora e a startup em si precisa ser muito bem pensada, por isso esse é um processo minucioso, quase escolhido a dedo.
O processo mais comum é realizado através de programas de captação e editais, assim startups que buscam suporte nos primeiros estágios se inscrevem e passam pelos processos de seleção. Esse formato geralmente é o escolhido, pois permite que as aceleradoras avaliem critérios específicos para investir em negócios que realmente demonstrem potencial de crescimento acelerado.
Claro que esse não é um processo de mão única. Os empreendedores também precisam ter clareza do que procuram antes de iniciarem a busca por uma aceleradora, afinal, esse match precisa ter o encaixe perfeito e funcionar para ambos os lados.
Vale ressaltar que o modelo que trouxemos até agora não é o único possível para aceleradoras de startup. Dentre os tipos mais comuns temos:
Aqui na Start Growth, desenvolvemos o que chamamos de "Start Growth Method" de aceleração. Nesse modelo, além de todos os pontos que envolvem uma aceleradora de startups convencional, incluímos o apoio total na operação.
Trabalhamos com startups que já tenham o produto validado, e nós entramos para ajudar a desenvolver a máquina de marketing e vendas, as estratégias de gestão de equipe e posicionamento de mercado.
Ou seja, além do aporte financeiro e mentoria, nossos especialistas colocam a mão na massa e atuam no dia a dia da startup, a fim de tornar o processo de escala ainda mais ágil e eficiente.
Nossa meta é que, em até 3 anos, as startups aportadas estejam prontas para novas rodadas de investimento, com pitch de vendas refinado, marketing fit definido e captable ajustada, tudo para prepará-las para a fase de scale up.
Conheça mais sobre a Start Growth e aprenda sobre nossa metodologia de aceleração.
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